Jaques Wagner defende fim da reeleição na política: “Não foi bom para o país”

Em entrevista, senador argumenta em favor de proposta que visa estabelecer mandato único de cinco anos

Foto: Reprodução
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O senador Jaques Wagner (PT) expressou nesta segunda-feira (4) sua posição a respeito da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que propõe o fim da reeleição na política brasileira. Em declarações à imprensa antes da inauguração do Hospital Ortopédico do Estado da Bahia, Wagner destacou que há quase um consenso nos bastidores do legislativo em Brasília sobre a necessidade de abolir esse instituto, que ele considera prejudicial para a política nacional.

“Essa PEC, eu diria que tende a ser uma unanimidade. É um reconhecimento geral de que a reeleição não foi um bom instituto para a política brasileira”, avaliou o senador. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.

Wagner apontou que a expectativa é de que o parlamento brasileiro aprove o fim da reeleição para começar a vigorar a partir de 2030, estabelecendo um mandato único de cinco anos de duração. Ele argumentou que essa medida poderia reduzir a frequência das disputas eleitorais, permitindo um período maior para a gestão pública.

“Tem que se ver como é que você introduz a não reeleição, para não ofender direitos ou expectativas de direito. A tendência dos debates que a gente tem tido é jogar ela para 2030. E há uma tese também da coincidência de todas as eleições — de vereador a presidente da República —, com a qual eu sou amplamente favorável. Não dá para de dois em dois anos ter eleição”, afirmou o senador.

Ao falar sobre o possível cenário político, Wagner destacou a ideia de um mandato único de cinco anos sem reeleição, além da possibilidade de coincidência de todas as eleições em um mesmo dia. Ele enfatizou que essa tendência parece prevalecer e não encontrou oposição significativa nos debates.

“Então, o que está se conformando é cinco anos de mandato sem reeleição, podendo ou não ter coincidência de todas as eleições em um dia só. Aí você teria cinco anos sem a disputa política, podendo cuidar da gestão. Essa é a tendência que está dominando e não vejo ninguém contra”, concluiu o senador petista.

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