Na manhã desta segunda-feira (27), o vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior, marcou presença na abertura da reunião do Grupo de Trabalho (GT) de Desenvolvimento do G20, realizada no Centro de Convenções de Salvador. O evento, que teve a participação do embaixador Mauricio Carvalho Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores, concentrou-se nas ações do G20 relacionadas à Agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Antes dos debates começarem, Geraldo Júnior e o embaixador Maurício Lyrio conversaram com a imprensa presente. O vice-governador destacou a importância da cooperação entre diversas esferas para impulsionar o desenvolvimento. “Estabelecemos experiências praticadas em nosso governo, com ênfase em áreas como água e saneamento, fundamentais para a Bahia”, enfatizou, ressaltando a necessidade de abordar questões para além dos acordos comerciais e infraestrutura. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.
Indagado sobre a possibilidade de ampliar a cooperação, Geraldo Júnior mencionou o programa “Água Para Todos” como um modelo a ser replicado em outros estados. “Estamos adaptando e compartilhando esse modelo com outras localidades. Oficialmente, será entregue hoje ao embaixador, que lidera o G20”, explicou, reforçando o compromisso do governo com a universalização do acesso à água até 2033.
Quanto ao papel da Bahia na agenda de desenvolvimento, o embaixador Mauricio Lyrio, líder do G20 no Brasil, destacou o estado como um ícone de diversidade e um exemplo de redução das disparidades sociais. “A Bahia possui um significado emblemático para nós, não apenas por ter aqui a primeira capital do país, mas também porque é a expressão maior da diversidade no Brasil e representa muito isso, então é um lugar histórico, culturalmente riquíssimo, que promove o desenvolvimento através de sua diversidade”, afirmou. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.
Lyrio também comentou sobre a proposta do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de trazer a questão da taxação dos super-ricos para o centro das discussões do G20. Para ele, “com 3 mil bilionários no mundo, se pudéssemos implementar, como sugere o ministro Haddad, uma taxa anual de 2%, mesmo não sendo tão alta, certamente teríamos condições de reduzir a pobreza global e alcançar outros objetivos, como combater as mudanças climáticas. Portanto, essa é uma proposta central da presidência brasileira”, concluiu.