SP: Sindicatos e movimentos sociais lotam Praça da República em ato no 7 de Setembro

Mobilização defendeu pautas trabalhistas, combate à anistia e resistência a pressões externas

Foto: Paulo Pinto/Ag. Brasil
Foto: Paulo Pinto/Ag. Brasil

Milhares de pessoas ocuparam a Praça da República, em São Paulo, na manhã deste domingo (7), em ato organizado por centrais sindicais e movimentos sociais. A mobilização, que se estendeu para uma avenida próxima, reuniu bandeiras e faixas em defesa da soberania popular, do fim da escala 6×1, da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e da taxação progressiva sobre os mais ricos. Também houve críticas à proposta de anistia e às medidas recentes do governo Donald Trump contra o Brasil.

O evento foi marcado por discursos que relacionaram o 7 de Setembro à resistência popular e à defesa da democracia. Gilmar Mauro, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), afirmou: “Superamos governos de direita, uma pandemia e um governo neofascista. Aqui estamos, com altivez, para afirmar que não prevalecerão sobre nós, pois nossos movimentos não forjaram covardes, mas sim militantes sérios e engajados”.

O deputado estadual Antônio Donato (PT-SP) também destacou o enfrentamento à anistia como pauta central da manifestação. “Estamos ocupando as ruas e as redes para combater o ataque à nossa soberania e defender a democracia. Um novo golpe está sendo tramado, que é a anistia. E a gente tem que mostrar nas ruas que o povo não quer anistia”, disse.

Entre os oradores, o dirigente da Força Sindical, Miguel Torres, condenou interferências externas e a impunidade de políticos. “Reunimo-nos para reafirmar a luta contra a invasão de nosso território, a interferência estrangeira em nossa soberania e qualquer projeto de anistia em curso. É imperativo que estejamos vigilantes contra quem conspira contra o Brasil”, afirmou.

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A possibilidade de um ato bolsonarista na Avenida Paulista, marcado para a tarde, foi lembrada pelos manifestantes. “Não há democracia sem soberania. E não há democracia se for aprovada anistia”, disse Ricardo Bonfim, da Central de Movimentos Populares. Ele ressaltou que, enquanto setores da direita tentaram dar um golpe em 8 de janeiro, a democracia garante hoje o direito de todos se manifestarem.

Entre as milhares de pessoas presentes, veteranos e jovens militantes deram o tom de diversidade à mobilização. Malvina Joana de Lima, pedagoga aposentada de 72 anos, disse que segue nas ruas por acreditar na defesa da pátria. Maria das Graças, auxiliar de enfermagem aposentada, reforçou que “é importante estar aqui e mostrar o que queremos”. O ato contou ainda com a participação dos ministros Luiz Marinho, do Trabalho, e Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário, que representaram o presidente Lula.

Clique aqui para ver fotos das manifestações.

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