Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) decidiram manter a greve nacional iniciada em 16 de julho, após o fracasso nas negociações com o Ministério da Gestão e Inovação. Na Bahia, uma assembleia híbrida realizada nesta sexta-feira (23) reafirmou a continuidade da paralisação, seguindo a orientação nacional.
De acordo com Edivaldo Santa Rita, coordenador do Sindprev na Bahia, “a principal demanda da categoria é um reajuste salarial que aumente o vencimento básico dos servidores, em vez de focar apenas em gratificações. Além disso, os trabalhadores estão cobrando o cumprimento do acordo de greve de 2022, que inclui temas como condições de trabalho e valorização da carreira”.
Durante a reunião, houve críticas à postura do governo de judicializar a greve e punir os servidores com cortes de ponto. Os trabalhadores afirmam que esperavam uma abordagem mais democrática do governo atual, que foi eleito com uma plataforma de diálogo com a classe trabalhadora.
Raimundo Cintra, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS), informou que os servidores baianos planejam se reunir com os deputados federais Lídice da Mata (PSB) e Jorge Solla (PT) para buscar apoio nas negociações com o Governo Federal. Na Bahia, a greve tem grande adesão, especialmente entre os profissionais que atuam em home office.