O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), relembrou nesta sexta-feira (15), em entrevista à Rádio Metrópole, os desafios enfrentados durante a conclusão das obras do metrô de Salvador. Segundo ele, houve uma tentativa do antigo governo federal de travar repasses, o que obrigou a gestão estadual a bancar a obra com recursos próprios. “Eles suspenderam o repasse porque queriam nos asfixiar, queriam que a obra do metrô parasse para tentar nos desmoralizar”, afirmou.
Rui contou que o governo da Bahia chegou a pagar antecipadamente parcelas que seriam de responsabilidade da União. “Eu cheguei a antecipar e pagar no lugar do Governo Federal 500 milhões de reais, do caixa do Estado, para concluir o metrô”, disse. O ministro acrescentou que a última parcela só foi quitada recentemente: “Nós pagamos ao Governo do Estado agora, com o Lula, em 2023 e 2024. Quase dez anos depois”.
Ao falar sobre o presente, Rui destacou que a Bahia soma R$ 106 bilhões em obras de infraestrutura em andamento. Entre elas, estão a construção da nova ponte e o VLT de Salvador, que, segundo ele, terá impacto direto em bairros populares como Subúrbio, Águas Claras e Cajazeiras. “Se o metrô foi impactante, a obra do VLT vai no coração, no centro do lugar onde tem as pessoas de menor renda na cidade de Salvador”, disse.
O ministro também citou obras de macrodrenagem em bairros como Boa Viagem, Uruguai, Massaranduba e Largo de Roma. Além disso, informou que já está em elaboração uma proposta de extensão do VLT, ligando o Largo do Tanque à Estação do Retiro, passando pela Avenida São Martim. “É uma ligação importante que vai integrar ainda mais o sistema de transporte da cidade”, concluiu.