Durante a agenda do Programa Banho de Luz, nesta segunda-feira (29), a prefeita de Lauro de Freitas, Débora Regis (União Brasil), aproveitou a coletiva de imprensa para esclarecer pontos da Reforma Tributária municipal. A proposta, que será analisada pela Câmara de Vereadores, vem sendo chamada pela oposição de “pacote de maldades”. Débora, no entanto, destacou que o objetivo é garantir mais justiça na cobrança de impostos.
Segundo a gestora, a medida corrige distorções antigas entre regiões da cidade. “Não é justo, por exemplo, quem mora aqui no Caji Caixa d’Água pagar a mesma coisa daqueles que moram em Vilas do Atlântico ou em áreas com infraestrutura infinitamente maior. O que nós estamos fazendo é justiça fiscal, onde nós vamos conseguir dar uma isenção para 20 mil pessoas”, afirmou.
Na coletiva, a prefeita concentrou sua explicação no IPTU, tributo que gera maior impacto direto nas famílias. Entretanto, a proposta em tramitação também inclui revisão de outras taxas municipais — como ISS, ITIV, FORO, TLP, TRSD e TFF — apontadas pela oposição como possíveis alvos de reajuste. Débora ressaltou que, no caso do IPTU, “47 mil casas não terão aumento algum”, reforçando que a prioridade é proteger a maioria da população.
Para ilustrar a desigualdade, a prefeita comparou imóveis de valores distintos em bairros diferentes. “Tem uma casa avaliada em R$ 5 milhões em Vilas do Atlântico que paga R$ 1.850 de IPTU, enquanto uma casa na Itinga, de R$ 250 mil, paga R$ 2.176. Então, não bate”, declarou. A expectativa da gestão é de que a Câmara aprove a proposta, garantindo um modelo mais equilibrado e justo de arrecadação tributária no município.
Confira:
Débora defendeu a Reforma Tributária em Lauro, destacando que a proposta corrige distorções e promove “justiça fiscal”. Segundo ela, 20 mil famílias terão isenção do IPTU e outras 47 mil não sofrerão aumento, enquanto imóveis em áreas nobres passarão a pagar de forma mais justa. pic.twitter.com/7aksdaRBhe
— Panorama da Bahia (@panoramadabahia) September 30, 2025