Presidente da CNI critica Selic e cobra mudança na política econômica: “Absurdo”

Ricardo Alban alerta para impacto dos juros altos na indústria e defende revisão fiscal e estímulo à produção

Foto: Panorama da Bahia
Foto: Panorama da Bahia

Durante a abertura do encontro Brasil-Alemanha – “Novas Parcerias para Negócios Sustentáveis”, nesta segunda-feira (17), em Salvador, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, criticou a atual política monetária brasileira. Ele classificou como “triste” o patamar da taxa Selic e afirmou que os juros elevados comprometem a competitividade da indústria nacional.

“Não justifica termos, culturalmente, um spread embutido na Selic tão absurdo”, disse Alban, ao destacar que a taxa chega a ser três vezes maior que a meta de inflação. Segundo ele, o custo médio de financiamento industrial no Brasil pode atingir até 40% ao ano, enquanto em países concorrentes varia entre 1% e 7%. “Fica impossível competir com esse custo financeiro”, alertou.

Alban defendeu uma revisão urgente da política econômica, com foco na redução da taxa de juros, racionalização dos gastos públicos e estímulo à produção. Ele também pediu o fim de distorções nos chamados “gastos tributários” e mais diálogo entre os setores público e privado.

“O setor produtivo está disposto a contribuir. Mas é preciso repensar o modelo. Precisamos de uma política econômica que favoreça o crescimento, a inovação e a sustentabilidade”, concluiu o presidente da CNI, reforçando a necessidade de uma agenda que promova o desenvolvimento nacional com responsabilidade fiscal.

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