Prefeitura ignora greve e força retorno às aulas, denunciam professores

Educadores criticam gestão por reabrir escolas sem atender reivindicação do piso salarial

Foto: Divulgação/APLB
Foto: Divulgação/APLB

Mesmo com a greve dos professores da rede municipal ainda em andamento, a Prefeitura de Salvador anunciou que 321 das 412 escolas já retomaram as atividades. A decisão da gestão foi interpretada como uma forma de desmobilizar o movimento grevista, que exige o pagamento integral do piso nacional da categoria, atualmente em R$ 4.867,77.

Os profissionais da educação consideram a proposta de reajuste de 9% a 18%, apresentada pela prefeitura na campanha salarial de 2025, insuficiente diante da defasagem acumulada. “Não se trata apenas de percentual, mas de respeito à valorização docente e ao cumprimento da lei”, afirmam representantes do movimento grevista.

Em nota oficial, a gestão municipal reforçou o pedido para que os professores “encerrem o movimento e retornem às escolas”, alegando que isso beneficiaria os estudantes e seus familiares. A declaração foi vista como tentativa de pressionar a categoria, sem enfrentar o problema central: o não cumprimento do piso salarial.

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