O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (7) que as políticas adotadas pelo governo para ajustar o valor do dólar terão reflexos no custo de vida nos próximos dias.
Durante entrevista ao programa Manhã Cidade, da Rádio Cidade, em Caruaru (PE), Haddad afirmou que a queda do dólar ajudará a reduzir os preços de alimentos, mencionando que a moeda norte-americana já perdeu força desde o fim de 2022, quando chegou a R$ 6,30.
“A política que estamos adotando para trazer esse dólar em um patamar mais adequado também vai ter reflexo nos preços nas próximas semanas”, disse o ministro.
O ministro também lembrou que a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, em 2020, impulsionou a valorização do dólar em nível global, o que impactou diretamente os preços.
“No final do ano passado, nós tivemos uma ocorrência que foi a eleição do Trump, nos Estados Unidos. E isso fez com que o dólar se valorizasse no mundo inteiro. Agora, se você acompanhar o que está acontecendo, o dólar está perdendo força. Já chegou a R$ 6,30 no ano passado e hoje está na casa dos R$ 5,77. Então, isso também colabora para redução do preço dos alimentos no médio prazo”, destacou.
Além disso, o ministro mencionou a política de valorização do salário mínimo do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“O salário mínimo ficou congelado por sete anos. Mas desde que o presidente Lula assumiu, há apenas dois anos, o valor que estava R$ 1.100 foi reajustado para R$ 1.518. Obviamente que você não consegue corrigir sete anos de má administração em dois. Mas eu penso que o presidente Lula, com o compromisso que tem com as pessoas que precisam mais do Estado, já começou uma política de valorização do salário mínimo”, finalizou Haddad.