“Política é confiança”, diz Jerônimo ao articular alianças para 2026 com foco nas entregas municipais

Governador intensifica presença nos municípios e defende parcerias com prefeitos como estratégia de execução e aproximação

Foto: Reprodução/YouTube
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Durante entrevista a um pool de rádios em Jequié, nesta sexta-feira (13), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) comentou sobre o cenário político de 2026 e deixou claro que suas articulações têm como prioridade o fortalecimento das parcerias institucionais com os municípios baianos. “Política é confiança. Você só adere ou dialoga com um grupo quando esse ambiente é construído com confiança”, afirmou o governador ao destacar que, mesmo fora do período eleitoral, o momento é de costura e planejamento político.

Jerônimo ressaltou que, em 2025, ano sem eleições, pretende usar o tempo para consolidar entregas e criar alinhamento político com prefeitos de todas as regiões. Segundo ele, já visitou 331 municípios em dois anos e meio de mandato, e planeja chegar aos 417 até o início de 2026. “Quando vou ao município, não fico sem fazer entrega, sem fazer anúncios. É esse compromisso que consolida a credibilidade para avançarmos na política”, disse, citando escolas em tempo integral e UBS como exemplos de investimentos compartilhados entre estado e prefeituras.

Ao ser questionado sobre alianças partidárias e possíveis mudanças no tabuleiro político, como a chegada do PDT à base e a fusão entre União Brasil e PP, Jerônimo evitou previsões sobre favoritismo. “Não existe favoritismo na política, porque ela é cíclica. O importante é trabalhar pelo que nos comprometemos em 2022 com os municípios. Prefeitos são aliados na execução das políticas públicas”, pontuou, mencionando a importância da colaboração para viabilizar ações estruturantes.

O governador também reforçou que não tem agido com exclusividade partidária, e deu como exemplo Brumado, onde o prefeito não o apoiou nas eleições, mas com quem se reuniu para viabilizar obras. “Se a gente não sentar, é ruim para ele, que não consegue fazer tudo, e é ruim para mim. Quando o município entrega, melhora a vida das pessoas, e isso facilita meu trabalho como governador”, explicou, sinalizando que sua agenda nos municípios tem forte peso político com vistas à disputa estadual de 2026.

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