O deputado estadual Diego Castro (PL), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), criticou sua exclusão do Fórum de Segurança promovido nesta quinta-feira (5) pela Fundação Índigo, presidida por ACM Neto (União Brasil). O evento ocorreu em Salvador e reuniu lideranças da oposição ao governo baiano para debater segurança pública.
Conhecido por sua defesa do armamento civil, Diego afirmou que não recebeu convite formal para o fórum, apesar de presidir a comissão que trata diretamente do tema na ALBA. “Talvez minha opinião sobre armamento civil não era interessante para eles”, alfinetou. O parlamentar criticou o evento, destacando que o foco parecia ser mais político do que técnico, apesar da gravidade do tema discutido no encontro.
O parlamentar também mandou um recado à oposição que tenta se viabilizar para 2026. “Podem achar que meu discurso é muito radical. Mas estão esquecendo que vão precisar desses tais ‘radicais’, que representam uma parcela considerável do eleitorado baiano, para ganhar o governo em 2026”, disse, apontando que parte da direita vem sendo ignorada por conveniência política.
Diego Castro é um dos principais críticos do modelo de segurança pública adotado pelo governo petista na Bahia. “Enquanto a bandidagem avança e o cidadão de bem vive trancado em casa, não podemos nos dar ao luxo de adotar políticas frouxas. Segurança pública se faz com pulso firme, não com discursos politicamente corretos”, concluiu o parlamentar.