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Permissão de fazendeiros impede chegada de água em comunidades quilombolas de Alagoinhas

Moradores enfrentam escassez hídrica enquanto obras esbarram na liberação de propriedades privadas

Permissão de fazendeiros impede chegada de água em comunidades quilombolas de Alagoinhas
Foto: Luciano Barreto/PB
Foto: Luciano Barreto/PB

Após denúncias sobre a falta de água em comunidades quilombolas e rurais na região de Alagoinhas – município localizado a 110 km de Salvador –, o Panorama da Bahia procurou o prefeito Joaquim Neto (PSD) para esclarecimentos. O líder quilombola do Cangula, Orlando Filho, levantou a questão, contrastando a realidade vivida nessas localidades com a fama da cidade como “a cidade das águas” e a “capital da cerveja“.

De acordo com Joaquim Neto, desde o início de seu mandato em 2017, tem buscado solucionar o problema, visando aposentar os caminhões-pipa e garantir abastecimento por meio de redes de água encanada. Cerca de 80% das comunidades já foram beneficiadas, incluindo localidades como Buri e Catuzinho, que contam com água potável nas torneiras. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.

Entretanto, o prefeito reconhece a necessidade de intensificar esforços em regiões específicas, como o Cangula e o Oiteiro, que enfrentam dificuldades mais acentuadas. Joaquim Neto destaca que já estão em andamento obras para levar água às comunidades, especialmente a partir da região do Rio Seco. Contudo, a instalação das tubulações esbarra na necessidade de permissão dos fazendeiros para atravessar suas propriedades.

“Estamos trabalhando para levar água para todas essas comunidades. As obras estão em andamento, mas enfrentamos a questão das fazendas que precisam liberar a passagem das tubulações. Em breve, esperamos distribuir água potável em quantidade para todas essas comunidades”, assegurou o prefeito.

A falta de água em áreas onde o recurso é tão abundante desperta questionamentos sobre a distribuição e acesso equitativos aos serviços básicos, especialmente em comunidades historicamente marginalizadas. O Panorama da Bahia, assim como os líderes e moradores dessas regiões seguem vigilantes e cobrando ações concretas para resolver a questão da escassez hídrica.

Assista mensagem do prefeito abaixo:

 

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