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O Ministério Público da Bahia (MPBA) apresentou, nesta quinta-feira (30), uma nova denúncia contra o deputado estadual Binho Galinha, e outras 12 pessoas acusadas de integrar uma organização criminosa com atuação há mais de dez anos em Feira de Santana e cidades vizinhas. Atualmente, o parlamentar está custodiado em uma Sala de Estado-Maior no Centro de Observação Penal (COP), no Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador.
O documento, protocolado junto à Justiça, aponta que o parlamentar mantinha a liderança do grupo mesmo após operações anteriores, como as ações El Patrón e Hybris, deflagradas pela Polícia Federal e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). De acordo com o MPBA, as novas acusações envolvem fatos recentes que configuram continuidade delitiva, o que, segundo a promotoria, afasta a possibilidade de dupla imputação. As investigações apontam que a estrutura criminosa continuou em funcionamento, mesmo após a deflagração das operações e a primeira denúncia apresentada contra o deputado.
A denúncia cita uma série de crimes, entre eles organização criminosa armada, lavagem de dinheiro, agiotagem, exploração de jogos de azar, extorsão, receptação qualificada e embaraço à investigação. O MP pediu ainda que, em caso de condenação, os réus sejam obrigados a reparar danos morais coletivos, tenham bens confiscados e percam funções públicas, incluindo o mandato de Binho Galinha e cargos de quatro policiais militares envolvidos no esquema.
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