A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) pode ter mudanças em sua composição após a operação da Polícia Federal que mira o deputado estadual Binho Galinha (PRD). Diante da possibilidade de afastamento, o suplente Josafá Marinho, eleito em 2018 pela coligação Patriota/Rede, surge como provável substituto. Marinho já exerceu o mandato em 2020, quando substituiu o então deputado Pastor Tom, cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O caso deve ser discutido ainda esta semana pela Mesa Diretora e pelo colégio de líderes da ALBA, que avaliarão a situação do parlamentar investigado. Se confirmada a suspensão do mandato, Josafá Marinho retornará ao Legislativo estadual pela segunda vez, reforçando sua trajetória como suplente ativo no cenário político baiano.
Nesta quarta-feira (1º), a ALBA emitiu nota informando que o Conselho de Ética será acionado para acompanhar o processo. A decisão sobre o futuro de Binho Galinha terá impacto não apenas na composição da Casa, mas também na condução das discussões políticas, já que o caso ocorre em meio a uma operação que elevou a pressão sobre o deputado. Ele está foragido.