Neste sábado (13), o governador Jerônimo Rodrigues, promoveu um encontro no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador, reunindo 27 lideranças quilombolas. O encontro, aberto à escuta das comunidades, teve como objetivo a preparação de políticas públicas que atendam às principais necessidades dos territórios em 2024. Dentre os temas discutidos estiveram a segurança das comunidades, regularização fundiária, saúde, educação quilombola e acesso a água e energia.
A Bahia, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o estado com a maior população quilombola do país, aproximadamente 400 mil pessoas. Jerônimo destacou a importância desse grupo na formação do povo brasileiro, ressaltando a presença quilombola na cultura, alimentação e história do Brasil. O governador reconheceu a organização e estrutura do movimento quilombola, que apresentou pautas para negociação com os governos federal, estadual e municipal.
Durante a reunião, que também serviu como um momento de balanço das políticas estaduais para os territórios quilombolas e de terreiro, estiveram presentes a primeira-dama, Tatiana Velloso, e titulares de secretarias responsáveis por ações e programas voltados para os quilombolas. Entre as pautas abordadas estiveram educação, saúde, geração de renda, turismo e cultura.

Ângela Guimarães, titular da Promoção da Igualdade Racial, após ouvir as demandas dos representantes quilombolas, destacou a pertinência dos argumentos e dados levantados, reafirmando o compromisso conjunto das pastas para consolidar resultados positivos. Ela ressaltou a expectativa de continuar trabalhando de forma unida, envolvendo todas as secretarias, para atender às demandas sociais das comunidades quilombolas na Bahia.
O encontro também revelou que algumas demandas apresentadas pelos representantes quilombolas fazem parte do Plano Plurianual Participativo (PPP), integrando programas temáticos do governo para o período de 2024 a 2027. Além disso, o Governo do Estado destacou ações na Segurança Pública para mediações de conflitos fundiários, investimentos em regularização de terras, entrega de cestas básicas e programas estratégicos para geração de renda e qualificação profissional para quilombolas e povos de terreiro.