O governador Jerônimo Rodrigues (PT), se pronunciou nesta sexta-feira (3), sobre o primeiro caso suspeito de intoxicação por metanol no município de Feira de Santana. Durante ato de entrega de micro-ônibus para Policlínicas e dois Vacina Móveis na sede da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), em Salvador, o chefe do Executivo destacou que a Vigilância Sanitária está realizando exames para confirmar a suspeita e pediu cautela à população no compartilhamento de informações.
“Quero mandar um abraço para os feirenses e para a região. Conversei hoje com o prefeito Zé Ronaldo, a secretária Roberta dialogando desde cedo com o secretário Rodrigo Matos, logo na sequência que houve a informação que havia acontecido uma morte causada pelo consumo de metanol”.
O governador destacou que os órgãos responsáveis pelas análises laboratoriais estão trabalhando para confirmar o possível caso. “Nós logo cedo, o IML que é o órgão que faz a ciência da motivação das mortes fez o diagnóstico, tomou as providências a Vigilância da Secretaria Estadual de Saúde, tomou uma providência no sentido de garantir que amostras de sangue fossem retiradas para poder também fazer análise. Estamos conversando tudo tanto com a Prefeitura Municipal quanto com o Ministério da Saúde”.
Jerônimo enfatizou que não há orientação para que a população evite consumir bebidas alcoólicas, mas recomendou prudência da população no compartilhamento de informações sobre o caso. “Eu espero que a população não entre em desespero, não circule fakes, nos grupos de WhatsApp não soltem qualquer informação que não seja comprovada pela vigilância sanitária do Estado em parceria com o município. Eu espero que a gente possa, assim que tiver a resposta deste caso em Feira de Santana, anunciar”, destacou o governador.
Já o secretário municipal de Saúde de Feira de Santana, Rodrigo Matos, destacou a importância da atuação conjunta entre o município e o Estado. “A gente tem todo o apoio do Estado nesse momento para que a gente possa fazer de forma coordenada está se empenhando para que faça uma investigação célere dentro, claro, dos protocolos de saúde, para que a gente efetivamente tenha uma resposta para dar à sociedade”, disse Matos.