Dnit atende pedido de Hassan, mas deputados cobram transparência sobre pedágio nas BRs 324 e 116

Audiência na ALBA debate projeto da ANTT que prevê mais pedágios, tarifas mais caras e 30 anos de concessão

Foto: Euro Amâncio
Foto: Euro Amâncio

Atendendo à cobrança do deputado Hassan (PP) por melhorias nas BRs 324 e 116 durante o período das festas juninas, o Dnit informou que já contratou empresas para manutenção emergencial, implantou sistema de suporte e comunicação e montou um Centro de Controle Operacional (CCO). As medidas visam reduzir acidentes em função do aumento no fluxo de veículos nas rodovias.

A informação foi confirmada pelo engenheiro Max Gil Leite, que representou o Dnit na audiência pública realizada nesta terça-feira (27) na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). O encontro, proposto por Robinson Almeida (PT), discutiu o polêmico projeto da ANTT de concessão das rodovias. Por questões de saúde, Hassan não pôde participar, mas solicitou que a ANTT realize uma audiência pública no município de Jequié.

O deputado Robinson Almeida criticou a apresentação do superintendente de Concessão da ANTT, Stéphane Louies Georges. “Perdoe-me a franqueza, mas faltou transparência em sua apresentação”, disparou. O parlamentar alertou sobre o aumento do tempo de concessão de 25 para 30 anos, a elevação dos pedágios e a duplicação das praças, de 7 para 14.

Robinson ainda destacou que o projeto permitirá que a nova concessionária fature R$ 76,8 bilhões em 30 anos, com lucro estimado de R$ 52,8 bilhões, enquanto os investimentos previstos são de R$ 24 bilhões. Questionado, o representante da ANTT respondeu de forma evasiva: “Não tem como fazer as obras com tarifas baixas”.

Siga a gente no Insta | Face | TwitterYouTube | Whatsapp.

Acompanhe o Panorama da Bahia no Google Notícias e fique sempre bem informado.

Notou algum erro no texto acima? Por favor, nos informe clicando aqui.

Apoie o Panorama da Bahia com qualquer valor e ajude a manter a integridade da nossa linha editorial: pix@panoramadabahia.com.br

Compartilhe:

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

VEJA TAMBÉM

error: Conteúdo protegido.