Começou nesta quarta-feira (7), no Centro de Convenções de Salvador, o 1º Festival Nordestino de Economia Popular e Solidária, reunindo mais de 500 expositores dos nove estados da região. Promovido com apoio do Governo da Bahia e do Consórcio Nordeste, o evento celebra a cultura, a inclusão produtiva e o desenvolvimento sustentável por meio da economia solidária, com oficinas, comercialização de produtos e atrações culturais.
Durante a abertura, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) destacou a importância do encontro. “Resolvemos criar esse movimento, com os nove governadores, para intercambiar experiências, produtos. Esse encontro é para aqueles que fazem a economia solidária, seja na agricultura familiar, com os catadores, com o artesanato ou alimentação, que é uma economia muito pujante e importante para nós”, afirmou.
O secretário estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Augusto Vasconcelos, também pontuou: “É uma ferramenta concreta de fortalecimento da política nacional de economia solidária, integrando produção, cultura e sustentabilidade em um mesmo espaço, com um investimento total de R$ 5 milhões”.
O secretário nacional do Ministério do Trabalho, Gilberto Carvalho, elogiou o protagonismo baiano: “A Bahia é de longe, o estado onde a economia solidária encontrou mais apoio, um posto avançado. Esse é um momento de celebração, de retomar e impulsionar o crescimento econômico, na solidariedade, na fraternidade, sem exclusão, e com uma nova relação com a natureza”.
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Expositores também comemoraram o espaço conquistado. “É uma vitrine, a oportunidade de mostrar o nosso trabalho, produtos de qualidade, para um público maior”, afirmou Paloma Silva de Souza, de Canudos.
Além da feira, a programação inclui o Festival Baiano de Economia Solidária, com 230 empreendimentos locais utilizando a moeda social Oxente, e debates sobre desenvolvimento territorial, economia circular e turismo de base comunitária. Também será construída uma versão preliminar do Plano Brasil Nordeste de Transformação Ecológica, que será apresentada na COP-30, em Belém. O documento abordará temas como energia renovável, segurança hídrica e redução das desigualdades.