O Fuzuê abriu oficialmente a maratona do Carnaval de Salvador neste sábado (22), levando alegria e tradição ao Circuito Orlando Tapajós. Considerado o abre-alas da folia, o evento reuniu bandas de sopro, percussão e blocos culturais, antecipando a animação da festa momesca. O desfile começou com o Grupo da Terceira Idade Eterna Juventude, que relembrou os antigos Carnavais com marchinhas e fantasias coloridas. “É a primeira vez que saímos e para nós é uma sensação muito boa estar abrindo o Fuzuê 2025”, celebrou Jairo Gomes, vice-presidente do grupo.
Além da animação, o evento valorizou a cultura popular com a participação do grupo Zambiapunga de Nilo Peçanha, que desfilou com máscaras e instrumentos feitos de ferramentas agrícolas e búzios. “Ver se mantendo viva a cultura popular é algo que nos deixa muito felizes”, destacou Walmório André, presidente do grupo. A mistura de cores e ritmos também foi vista nos blocos afro, capoeiristas e foliões fantasiados, criando um espetáculo visual para baianos e turistas.
A diversão foi garantida para todas as idades, atraindo famílias e crianças para o pré-Carnaval. A enfermeira Lisandra Magalhães aproveitou o clima festivo com uma fantasia inspirada em doces. “Mexe com essa coisa da ludicidade, tem as bandas, as fanfarras, as pessoas vêm fantasiadas”, disse. Já a auxiliar financeira Verônica Lacerda levou a filha de três anos para curtir a festa e elogiou o ambiente animado e seguro.
O evento contou ainda com a 7ª edição do Bike Fuzuê, que reuniu ciclistas fantasiados em um desfile que uniu mobilidade e diversão. O presidente da Saltur, Isaac Edington, destacou a importância da iniciativa. “Com essa iniciativa, preservamos a tradição do Carnaval, formando o que eu chamo de folião do futuro para a sustentabilidade da festa”, afirmou. O Fuzuê mais uma vez reforçou seu papel de abrir as portas da folia baiana, mantendo viva a cultura carnavalesca e reunindo gerações em uma grande festa.
