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Estudantes da rede estadual do interior desenvolvem biocombustível a partir do tamarindo

Projeto sustentável visa redução de emissões e terá destaque na Fecitec Girasoles, no Paraguai

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Quatro alunos da rede estadual de ensino do município de Araci, no Nordeste baiano, estão aplicando na prática o conhecimento teórico adquirido em sala de aula no Centro Territorial de Educação Profissional (CETEP) de Araci. Eles estão desenvolvendo o projeto “Produção de Biocombustível Feito a partir do Tamarindo”, uma solução renovável para a redução da emissão de gases poluentes no meio ambiente. Em 2025, os estudantes apresentarão os resultados de suas pesquisas na Fecitec Girasoles, uma feira internacional que reunirá estudantes pesquisadores de todo o mundo, no Paraguai.

Os alunos Keisla Fabian Silva, 17 anos, Jonatas Silva Lima, 18 anos, Sarah Moura Cruz, 17 anos, e Isabel Silva Oliveira, 18 anos, desenvolveram um biocombustível a partir da polpa do tamarindo – uma fruta comum no Nordeste brasileiro. O processo envolve a fermentação e destilação do álcool presente na fruta, resultando em uma solução hidroalcoólica. O material passará por destilação para separar o etanol do resíduo líquido não fermentado. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.

Keisla Silva destaca a importância do projeto para a comunidade e para a própria formação acadêmica. “Estou animada para apresentar nosso projeto na Fecitec Girasoles, no Paraguai. Este projeto mostrou que podemos fazer a diferença, mesmo numa cidade pequena. Espero inspirar outros alunos a se envolverem em projetos científicos”, afirmou.

A professora orientadora do grupo, Pachiele da Silva, ressalta a transformação proporcionada pela iniciação científica. “A Educação, a partir da iniciação científica, numa escola do interior da Bahia, promove uma verdadeira transformação na vida de toda a comunidade. Os alunos, protagonistas dessa mudança, passam a se sentir cada vez mais engajados e incentivados a desenvolverem outros projetos”, disse Pachiele. Ela também destaca a importância da inclusão de projetos científicos nas escolas para o desenvolvimento do pensamento crítico e consciente sobre sustentabilidade. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.

O próximo passo dos alunos será comparar a qualidade do biocombustível desenvolvido. Eles esperam iniciar a comercialização do produto, oferecendo ao mercado uma solução renovável e de baixo custo. A indústria de biocombustíveis recebeu um investimento mundial de cerca de US$ 12 bilhões nos anos de 2021 e 2022, o maior registrado pela Agência Internacional de Energias Renováveis.

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