Estudante morto pela ditadura é reconhecido como herói no Rio de Janeiro

Edson Luís, morto em 1968, será incluído no Livro dos Heróis e Heroínas do Estado

Rio de Janeiro (RJ) - Edson Luís Lima Souto foi assassinado por um soldado da PM, com um tiro no peito, em 28 de março de 1968, no restaurante Calabouço, no Rio de Janeiro. Foto|: Acervo da Biblioteca Nacional

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta terça-feira (6), o projeto de lei que inclui o nome de Edson Luís no Livro dos Heróis e Heroínas do Estado. O estudante paraense foi assassinado aos 18 anos pela polícia militar durante manifestação estudantil contra a ditadura, no restaurante Calabouço, em 1968.

A proposta é da deputada Dani Monteiro (PSOL), com coautoria dos deputados Carlos Minc e Luiz Paulo, ambos presentes no protesto da época. “Edson foi um herói da democracia, da educação e do direito à alimentação”, afirmou Dani. Luiz Paulo relembrou: “Sou testemunha ocular desse crime cometido pela ditadura”.

O assassinato de Edson Luís marcou o início de uma intensa mobilização estudantil e antecedeu o endurecimento do regime com o AI-5. O projeto segue agora para sanção ou veto do governador Cláudio Castro, que tem até 15 dias úteis para decidir.

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