O líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), Rosemberg Pinto (PT), rebateu as críticas feitas pelo deputado Alan Sanches (União Brasil) sobre o novo pedido de empréstimo de R$ 3 bilhões pelo governo estadual. Em declaração nesta quinta-feira (31), Rosemberg argumentou que as autorizações de crédito aprovadas na Assembleia não implicam em contratação total dos valores, explicando que, nos últimos dois anos, apenas cerca de 30% do montante autorizado foi efetivamente utilizado. “O deputado Alan faz uma afirmação de que o governo adquiriu empréstimos no valor de R$ 13 bilhões, o que não é verdade”, afirmou o líder governista.

Rosemberg também enfatizou que o nível de endividamento da Bahia está entre os menores do país, representando apenas 33% do orçamento estadual, o que permite ao estado honrar suas dívidas sem comprometer a estabilidade financeira. “O Estado da Bahia é o de menor endividamento entre os maiores estados do Brasil. Mesmo que todos os empréstimos fossem concluídos, ainda não ultrapassaríamos esses estados em nível de endividamento”, disse Rosemberg, acrescentando que São Paulo e Rio de Janeiro apresentam endividamentos significativamente maiores.
O deputado Alan Sanches havia demonstrado preocupação com o impacto das operações de crédito no futuro das finanças do estado, sugerindo que a soma dos empréstimos aprovados pela ALBA representava um possível risco à estabilidade fiscal. “Nossa preocupação é que esses valores se transformem em uma dívida impagável para o povo baiano”, afirmou Sanches, destacando a necessidade de transparência na aplicação dos recursos.
Em resposta, Rosemberg reforçou a seriedade do governo no gerenciamento das contas públicas e destacou que as autorizações de empréstimo visam garantir a flexibilidade para negociações que atendam às necessidades do estado. “O governo da Bahia mantém uma posição responsável e controlada quanto ao endividamento”, concluiu, frisando que a administração estadual mantém o compromisso com uma gestão financeira que privilegia o bem-estar da população sem comprometer o orçamento futuro.