Em SP, Alckmin critica proposta de anistia: “Indulto é golpismo de marcha ré”

Vice-presidente reforça defesa da democracia e lembra luta contra regimes autoritários

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), se posicionou contra a proposta de anistiar condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. A declaração foi feita na noite desta sexta-feira (5), em São Paulo, após o leilão do túnel Santos-Guarujá. “Indulto é golpismo de marcha ré”, afirmou Alckmin, ao criticar a articulação política em torno do tema no Congresso.

O vice-presidente destacou que a democracia está enraizada na sociedade brasileira e citou a luta contra o nazismo e o fascismo na Segunda Guerra Mundial como exemplo histórico. “Está na índole do povo brasileiro a democracia. É a democracia que promove inclusão”, disse. A fala ocorre em meio ao debate sobre projetos que tentam aliviar as penas de envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Durante o mesmo evento, outras autoridades do governo federal também rejeitaram a ideia de anistia. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a polarização faz parte do jogo político, desde que não se apoie no autoritarismo. “Quando a polarização é de tipo autoritário, em que se pensa em eliminar o adversário, essa é a polarização que ninguém quer”, ressaltou.

Em contraste, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, evitou comentar o tema e disse que se pronunciaria apenas sobre o túnel leiloado nesta sexta-feira. O projeto, vencido pelo grupo português Mota-Engil, prevê investimento de R$ 6,8 bilhões, com aporte público de até R$ 5,14 bilhões, divididos entre o governo paulista e a União. O restante ficará a cargo da iniciativa privada.

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