Em uma resposta urgente ao aumento alarmante dos casos de Dengue, o estado da Bahia se une ao Dia D de mobilização nacional, agendado para o próximo sábado (2), em uma iniciativa liderada pela Secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana. Este movimento destaca a necessidade premente de uma ação coletiva para conter a propagação da doença, ressaltando o papel fundamental que cada indivíduo desempenha na prevenção.
Com o apoio do Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde da Bahia (Cosems-BA), da União dos Municípios da Bahia (UPB) e do Conselho Estadual de Saúde (CES), os municípios se preparam para intensificar esforços, realizando mutirões de limpeza, inspeções domiciliares nas áreas mais afetadas e distribuição de materiais informativos. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.
Os números alarmantes revelam a urgência da situação: a Bahia já registra 16.771 casos prováveis de Dengue até 24 de fevereiro de 2024, quase o dobro do período anterior. Com 64 cidades em estado de epidemia, a região Sudoeste é a mais atingida, tendo já confirmado cinco óbitos decorrentes da doença em localidades como Ibiassucê, Jacaraci, Piripá e Irecê.
A Ministra da Saúde, Nísia Trindade, destaca que o cenário nacional é particularmente desafiador, com o impacto das condições climáticas adversas e o surgimento de novos sorotipos da Dengue (2 e 3), exigindo uma abordagem integrada e coordenada.
Roberta Santana ressalta a importância da união de esforços para conter o avanço da doença e evitar mais mortes. Ela enfatiza a necessidade de as prefeituras intensificarem ações de atenção primária e limpeza urbana, priorizando a eliminação de criadouros antes de recorrerem ao fumacê, que deve ser um último recurso. Além disso, destaca o apoio do governo estadual na aquisição de novos veículos de fumacê, distribuição de kits para agentes de combate às endemias e facilitação da aquisição de recursos pelos municípios.
Drones
O combate à Dengue na Bahia ganhou mais uma aliada: a tecnologia. O Governo do Estado deu início ao uso de drones como nova estratégia para identificar em áreas de difícil acesso focos do mosquito Aedes aegypti, vetor de transmissão de Dengue, Zika e Chikungunya. As imagens capturadas pelos equipamentos são analisadas pelos agentes de endemias, que conseguem identificar locais com acúmulo de água parada e possíveis criadouros do mosquito, facilitando a ação das equipes e tornando o combate mais eficaz.