Bahia retoma Conferência LGBTQIAPN+ após nove anos

Evento reúne vozes da diversidade e reforça compromisso com políticas públicas de inclusão

Bahia retoma Conferência LGBTQIAPN+ após nove anos
Foto: Wuiga Rubini/GovBA
Foto: Wuiga Rubini/GovBA

Após quase uma década, a Bahia voltou a sediar a Conferência Estadual LGBTQIAPN+, cuja 4ª edição foi aberta nesta terça-feira (26), no Hotel Fiesta, em Salvador, com a presença do governador Jerônimo Rodrigues (PT). “Eu não vim aqui para fazer foto. Eu vim aqui para demonstrar o interesse nosso com o tema, para assinar o termo de compromisso da minha responsabilidade, com a temática do respeito e dos direitos da comunidade LGBT no estado”, destacou o governador. O encontro segue até sexta-feira (28).

Promovida pelo Governo da Bahia, por meio da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) e do Conselho Estadual dos Direitos da População LGBTQIA+ (CELGBT), a conferência reúne debates em quatro eixos principais: enfrentamento à violência, trabalho digno e geração de renda, interseccionalidade e internacionalização, e ampliação das políticas públicas na Bahia. O evento é considerado um espaço democrático de escuta e proposição de políticas.

Tetê Carrera, vice-presidente do Coletivo Mete Bronca e conselheira estadual LGBT, ressaltou a importância de ampliar o debate para além da capital. “Temos que pensar nos LGBTs do Sul, no território do Sisal, no Baixo-sul, no Recôncavo. Essa conferência é fundamental para tirarmos proposituras que serão debatidas na nacional, em Brasília, e virar projeto de lei. É sobre isso que estamos lutando, porque nós somos a resistência”, afirmou.

A conferência deve reunir cerca de 500 pessoas entre delegados, observadores e convidados. Além da escolha das delegações que representarão a Bahia na etapa nacional, prevista para outubro, em Brasília, a proposta é fortalecer iniciativas já existentes, como o Centro de Promoção e Defesa dos Direitos LGBTs (CPDD-LGBT) e a Lei Milena Passos, que garantem proteção e visibilidade à comunidade.

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O secretário de Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas, destacou que o momento deve ser de diálogo e avanços. “Espero que esses dias sirvam para a gente ter a tranquilidade, a maturidade, a lucidez com o governo, de ouvir críticas, de ouvir reparos, de ouvir sugestões, de ouvir apontamentos, de ouvir os vários pontos que precisam ser aprimorados no nosso trabalho, mas também de celebrarmos as conquistas”, disse. Durante a abertura, também foi entregue o manifesto Nossas Vidas Importam, com 15 pautas elaboradas por mais de 60 instituições da sociedade civil.

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