A Bahia alcançou a maior taxa de escolarização do Brasil entre adolescentes de 15 a 17 anos, segundo dados do IBGE divulgados nesta semana. A pesquisa aponta que 95,9% dos jovens nessa faixa etária estão matriculados, o que representa 662 mil estudantes — um crescimento de 6,6% em relação a 2023. O resultado colocou o estado no topo do ranking nacional, superando São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

A secretária de Educação, Rowenna Brito, atribuiu o desempenho aos programas do Governo do Estado voltados à permanência estudantil. “Os números do IBGE provam que as políticas públicas aplicadas têm apresentado resultado. Hoje comemoramos essa liderança da Bahia entre todos os estados do Brasil”, afirmou, citando investimentos em infraestrutura, Bolsa Presença, alimentação escolar e escolas de tempo integral.
O avanço baiano foi o maior em números absolutos entre os estados, com 41 mil novos estudantes em um ano. Além disso, a taxa de analfabetismo caiu para 9,7%, com média de anos de estudo subindo para 8,9, próxima ao Ensino Fundamental completo. A Bahia também se destacou pela evolução das taxas em outras faixas etárias, como crianças de 0 a 3 anos e jovens de 18 a 24 anos.
Os dados integram o Módulo Educação da PNADC, que aponta ainda que a Bahia está entre os estados mais próximos de alcançar a meta de universalização do ensino médio prevista no Plano Nacional de Educação. No Brasil, a taxa de escolarização entre adolescentes é de 93,4%, abaixo do índice baiano. A única queda registrada no estado foi entre crianças de 4 a 5 anos, cuja taxa passou de 95,2% para 94,8%.