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“Atropele, mas não machuque”, aconselha Wagner a Rosalvo sobre virada nas pesquisas em Lauro de Freitas

Senador reforça liderança de Rosalvo nas pesquisas e destaca importância de uma campanha sem ódio

Foto: Luciano Barreto/PB
Foto: Luciano Barreto/PB

O senador Jaques Wagner (PT) participou, neste sábado (14), de uma caminhada e comício em apoio ao candidato a prefeito de Lauro de Freitas, Antônio Rosalvo (PT). Durante o evento, que contou com mais de 10 mil apoiadores, Wagner fez recomendações a Rosalvo e comparou a atual disputa com suas próprias experiências eleitorais. O senador destacou que a animação do povo nas ruas sinaliza que Rosalvo está em forte crescimento nas pesquisas.

“Jerônimo também tinha dois, três por cento, e no final ganhou a eleição. A eleição mais gostosa de se ganhar é quando você sai de trás, atropela e chega na frente. E pela animação que eu vi na rua, eu já vi que o prefeitão atropelou. Atropela, mas não machuca, que todo mundo é gente”, aconselhou Wagner, referindo-se à trajetória de Jerônimo Rodrigues em 2022 e sugerindo uma abordagem vitoriosa, mas respeitosa.

Wagner relembrou ainda sua própria experiência em 2006, quando enfrentou um cenário desfavorável. “Quando todo mundo, até o presidente Lula, dizia que eu tava de miolo mole, que eu não ia ganhar eleição nunca, porque eu tinha 3, 4% e meu adversário 72%, o que eu fiz foi trabalhar. Rodei a Bahia inteira, não distribuindo ódio, mas compromisso com o futuro e a prosperidade”, disse.

O senador também reforçou o apoio que Rosalvo tem recebido de importantes figuras políticas, como o presidente Lula, o governador Jerônimo Rodrigues, o senador Otto Alencar e o ministro Rui Costa. “Esse compromisso, Rosalvo, eu quero assumir com você e com o povo de Lauro de Freitas”, afirmou Wagner, demonstrando a força da aliança em torno do candidato petista.

Disparada

De acordo com a última pesquisa Band/Instituto Âncora, divulgada na quarta-feira (11), Rosalvo lidera com 45,5% das intenções de voto, enquanto sua adversária Débora Régis (União Brasil) aparece com 35,9%. A diferença de cerca de 10 pontos percentuais reflete o crescimento do candidato petista, que na pesquisa anterior, em agosto, estava com 42%, contra 39,5% de Débora.

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