A APLB Sindicato solicitou, nesta quarta-feira (24), o adiamento da votação do projeto que trata do reajuste salarial dos professores da rede municipal de Salvador. A entidade defende que duas emendas apresentadas sejam apreciadas antes que os vereadores deliberem sobre a proposta.
Segundo o presidente da APLB, Rui Oliveira, a categoria deliberou em assembleia pela manhã que o projeto não poderia seguir à votação sem a anuência do sindicato. “Só teria votação se a APLB concordasse. A APLB não concorda”, declarou. As emendas pedem a garantia de que os aposentados não sejam prejudicados e a manutenção da linearidade de 2,5% no reajuste.
Parlamentares, no entanto, afirmam que havia acordo para que a votação ocorresse ainda nesta quarta-feira. Eles relataram que Rui Oliveira participou de uma reunião na véspera, que se estendeu até a noite, e teria concordado em levar a matéria ao plenário. Na manhã seguinte, porém, o sindicato apresentou as emendas e pediu o adiamento, provocando impasse entre os vereadores.
A APLB entregou documentos ao líder do governo na Câmara, Kiki Bispo (União Brasil), e ao presidente da Casa, Carlos Muniz (PSDB), reforçando a necessidade de avaliação das propostas. A categoria agora aguarda uma posição do Executivo municipal para definir os próximos passos, que podem incluir a convocação de uma nova assembleia.
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