A prefeita eleita de Lauro de Freitas, Débora Regis (União Brasil), se reuniu nesta segunda-feira (11) com o procurador-geral de Justiça, Pedro Maia, solicitando o apoio do Ministério Público da Bahia (MP-BA) para evitar a paralisação dos serviços públicos essenciais no município. Débora destacou problemas, como demissões em massa, atraso no pagamento dos funcionários e falta de repasse para fornecedores, afetando setores essenciais como saúde e educação.
No encontro, Débora entregou um documento detalhando a situação deixada pela gestão da prefeita Moema Gramacho (PT) e apresentou imagens que ilustram o problema na cidade, incluindo vídeos de uma servidora rasgando documentos públicos e do acúmulo de lixo em diversas regiões, o que representa um risco à saúde pública. “A atual gestão está deixando um quadro de desafios, comprometendo gravemente a eficácia dos serviços”, afirmou.
Débora apontou que as dificuldades já afetam o funcionamento de serviços como as aulas nas escolas municipais e tratamentos médicos de urgência, como a hemodiálise. “O estado de abandono de Lauro de Freitas é reflexo de uma gestão que priorizou interesses próprios ao invés do bem-estar coletivo”, criticou. A prefeita eleita pediu responsabilidade e urgência para reverter o cenário.
Segundo Débora, o MP-BA tem um papel crucial como defensor da sociedade e da ordem jurídica. Ela também ressaltou que sua gestão buscará estreitar o diálogo com instituições como o Ministério Público e a Defensoria Pública para garantir uma administração eficiente e comprometida com as necessidades da população, prevenindo irregularidades e assegurando a continuidade dos serviços públicos com qualidade.