Durante entrevista ao programa Roda Viva nesta segunda-feira (7), o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), reagiu às traições de partidos aliados na votação que derrubou os decretos do presidente Lula sobre o IOF. Rui classificou a situação como um rompimento de acordos e defendeu uma “DR” com a base. “A relação tem que ser olho no olho e combinado é para ser cumprido. Se não é para ser cumprido, não combina”, afirmou.

O ministro destacou que líderes de partidos do Centrão, como PP, União Brasil, Republicanos e MDB, participaram de reuniões com o governo e fecharam acordo sobre o tema, mas mesmo assim votaram com a oposição. “Não houve discordância no mérito. A reunião terminou com acordo, coletiva de imprensa à meia-noite, e depois votam contra sem sequer dar retorno ao governo”, criticou.

Rui também cobrou que o presidente Lula e a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, reavaliem o relacionamento com esses partidos e líderes, propondo uma nova base de entendimento. “É preciso discutir isso. Como vão ser as bases da relação daqui para frente?”, questionou, reforçando a importância de alinhar compromisso político com a participação no governo.

Sobre as especulações de que esses partidos já planejam não apoiar Lula em 2026, Rui minimizou. “Ainda tem muita água para passar debaixo da ponte. Eu costumo dizer que este é um ano impar, ano de trabalhar e fazer entregas. O ano que vem é o das definições políticas”, concluiu.

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