Governo da Bahia inicia escuta de comunidades tradicionais sobre a Ponte Salvador-Itaparica

Oitivas visam incorporar demandas sociais e ambientais de povos tradicionais ao projeto do sistema rodoviário

Governo da Bahia inicia escuta de comunidades tradicionais sobre a Ponte Salvador-Itaparica
Foto: Márcio Lírio
Foto: Márcio Lírio

O Governo da Bahia deu início às consultas prévias, livres e informadas com comunidades tradicionais impactadas pela construção da Ponte Salvador-Itaparica. A ação, coordenada pela Secretaria de Promoção da Igualdade Racial dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi), acontece nos municípios de Itaparica e Vera Cruz, envolvendo moradores, pescadores, marisqueiras e povos de matriz africana.

“As consultas têm como objetivo permitir que os povos e comunidades tradicionais decidam livremente sobre seus próprios interesses, com base em seus valores culturais, sociais e ambientais, diante de medidas administrativas ou projetos que possam impactar seus modos de vida. Busca-se, assim, estabelecer um canal respeitoso e intercultural de diálogo entre o Estado e essas comunidades”, afirmou Valdicley Vilas Boas, da Sepromi.

Nos encontros, são apresentadas informações sobre o traçado viário, os programas ambientais e as ações previstas para o desenvolvimento social e econômico da região. A Concessionária responsável pela obra, representada por Carlos Prates, reforçou o compromisso com a transparência e o diálogo: “Estamos aqui para compartilhar informações sobre o projeto, ouvir os anseios dos moradores e construir junto com eles”.

As reuniões são seguidas de oficinas colaborativas, onde os participantes registram suas preocupações e sugestões, fortalecendo a construção coletiva do projeto. A agenda teve início no dia 16 com a comunidade cigana de Itaparica e seguiu no dia 18 com pescadores e marisqueiras da região de Bom Despacho e localidades vizinhas.

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A agenda continuará nas próximas semanas, reunindo outras comunidades da área de influência do projeto. As oitivas são parte das exigências do licenciamento ambiental e reafirmam o compromisso do Estado com o respeito aos modos de vida tradicionais e com um desenvolvimento que considere os saberes e as práticas das populações locais.

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