Nesta quarta-feira (8), 21 obras de arte restauradas após os ataques de 8 de janeiro retornaram oficialmente ao acervo da Presidência da República, em ato realizado no Palácio do Planalto. Entre as peças, destacam-se um relógio pêndulo do século 18 e uma pintura de Di Cavalcanti. A primeira-dama, Janja da Silva, enfatizou o simbolismo do restauro: “Contra a violência e o autoritarismo, fazemos brotar o colorido da nossa cultura e a alegria do nosso povo”.
Janja destacou que a preservação das obras vai além de uma homenagem ao passado, representando um compromisso com o futuro. “A memória é um dos alicerces mais importantes da nossa identidade enquanto brasileiros”, afirmou. Segundo ela, o processo de restauração contou com apoio do governo e da embaixada da Suíça, além do Iphan e da Universidade Federal de Pelotas.
As obras restauradas reforçam o vínculo entre cultura e democracia, simbolizando a resistência à destruição e a valorização do patrimônio histórico brasileiro. A cerimônia marcou um momento de celebração do legado cultural e reafirmou o compromisso do governo com a preservação da memória coletiva do país.