O senador Jaques Wagner (PT) comentou nesta segunda-feira (20), em entrevista à rádio Metrópole, a possibilidade de um distanciamento político do senador Ângelo Coronel (PSD) caso ele não consiga espaço na chapa governista para disputar a reeleição ao Senado em 2026. Rechaçando comparações com a saída de João Leão (PP) para a base de ACM Neto em 2022, Wagner demonstrou confiança na manutenção da unidade do grupo.
“Eu me dou muito bem com Coronel, com Eleusa, com os filhos e com a relação que ele tem com Otto. Primeiro, nada foi definido. Essas coisas vão andar. Acredito muito na capacidade de entendimento do grupo. Não acho que vai ter racha, nem que Coronel, que já tem uma história construída com a gente, vá se afastar. Nem é isso que eu quero, como também não queria com o João Leão”, disse o senador.
Wagner destacou que discussões como essa fazem parte da política e são naturais no processo de formação de chapas. “Vai ser um estica e puxa normal, mas acredito que a gente vai achar um caminho de equilíbrio. O objetivo é montar uma chapa forte, ganhar a eleição de 2026 e garantir que todos cresçam juntos”, afirmou.
O senador também fez questão de pontuar que o momento ainda é de análise e que as declarações recentes sobre a possibilidade de uma chapa “puro-sangue” não devem ser entendidas como um anúncio oficial. “Quem vai anunciar é o próprio Jerônimo, no momento certo. Estamos apenas discutindo possibilidades”, concluiu Wagner.