Na manhã deste sábado (6), durante a Feira da Inclusão, promovida pelo Governo do Estado na Escola Estadual de Saúde Pública em Salvador, o Panorama da Bahia teve a oportunidade de conversar com Isis Caroline. Ela compartilhou sua jornada como mãe de Ivo Valentim, de 4 anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), e ofereceu conselhos valiosos para outras mães enfrentando desafios semelhantes.
Isis descreveu o momento em que percebeu que algo estava errado com seu filho: “Ele tinha um choro excessivo. E eu tenho uma menina de 11 anos que não fazia nada do que ele fazia. Eu dizia, aí tem alguma coisa de errado.” Ela continuou sua busca por respostas, mesmo enfrentando dúvidas e resistência. “Quando eu conversei com a neuro[pediatra], a neuro levou 30 minutos comigo na sala e disse: realmente, mãe, é o que a senhora está relatando.” Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.
O processo até o diagnóstico não foi fácil. Isis revelou: “Quando ele tinha dois anos, ele começou com esse choro. Ele jogava as coisas. Então com três anos foi quando eu consegui a neuropediatra. Com três anos e quatro meses a gente recebeu o laudo.”
Além de compartilhar sua experiência pessoal, Isis ofereceu conselhos encorajadores para outras mães que podem estar passando pelo mesmo desafio: “Qualquer sinal, não digo sintomas, sinal do filho. Uma irritabilidade, uma agressividade fora do comum, que procurem investigar, procurem saber.”
Ela também destacou a importância da aceitação e apoio da comunidade: “Depois que eu recebi o laudo, minha mente abriu mais ainda e eu que faço as atividades por ele, então acho que as mães poderiam ter a mente mais aberta quanto a isso, e preconceito a gente vai sofrer em qualquer lugar, né?” Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.
Isis concluiu sua entrevista compartilhando um episódio recente de falta de compreensão em um ambiente público, ressaltando a necessidade de maior conscientização sobre as necessidades das pessoas com TEA: “Ele não tem só uma prioridade, ele tem que passar na frente até de uma pessoa grávida. Mas as pessoas não respeitam.”
Assista entrevista abaixo: