O vídeo de direito de resposta do candidato Luiz Caetano (PT), publicado por ordem do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) nas redes de ACM Neto e Flávio Matos, alcançou mais de 150 mil visualizações em menos de 30 minutos. A decisão judicial foi motivada pela divulgação de informações falsas que associavam Caetano a atos de violência, obrigando a publicação para restabelecer o equilíbrio na campanha. O tribunal ainda estipulou multa de R$ 100 mil por hora em caso de descumprimento e ameaçou suspender as contas dos candidatos.
Apesar de cumprirem a determinação, a publicação foi feita com baixa qualidade, dificultando a leitura de algumas partes e prejudicando o impulsionamento nas plataformas. No entanto, o número 13, associado a Caetano, apareceu de forma clara, garantindo que a mensagem alcançasse o público e reforçasse sua presença na disputa eleitoral em Camaçari. Especialistas sugerem que a ação foi uma tentativa de minimizar o impacto do direito de resposta, sem sucesso.
Após a publicação, dezenas de outros vídeos foram rapidamente postados nos perfis de ACM Neto, Flávio Matos e Professora Angélica, numa aparente estratégia para deslocar o conteúdo de Caetano para posições menos visíveis. Porém, a tática não teve o efeito desejado, e o vídeo acabou viralizando, atraindo grande engajamento e superando as tentativas de ofuscar sua visibilidade.
A decisão do TRE-BA, proferida pelo desembargador Maurício Kertzman Szporer, ressaltou a importância de combater a desinformação e garantir a imparcialidade no processo eleitoral. Mesmo diante de tentativas de ocultar o conteúdo, o vídeo teve um desempenho expressivo nas redes, e um representante da campanha de Caetano comentou: “O povo está atento e quer saber a realidade dos fatos,” reforçando a relevância do direito de resposta na reta final da eleição.
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Assista ao vídeo: