Tocando pela primeira vez no Festival Virada Salvador, nesta sexta-feira (29), BaianaSystem colocou uma multidão para pular com o seu som envolvente, conhecido pela mistura de ritmos, com influências da cultura do Sound System e do samba-reggae, entre outros.
A banda abriu o show com “Reza Forte”, seguida por uma adaptação de “Mosca na Sopa” e “A Vida é Curta pra Viver Depois”. As canções levaram ao delírio a ‘pirataria’, como a banda chama os fãs, em referência ao projeto Navio Pirata.
Antes da estreia no Festival Virada Salvador, o guitarrista Beto Barreto compartilhou os planos para o Carnaval durante uma coletiva de imprensa. “Vamos estar no Furdunço, abrindo o Carnaval. Este é o décimo ano consecutivo que participamos desta festa, marcada para o dia 4 de fevereiro. Além disso, faremos parte da abertura do Carnaval na quinta-feira, em um encontro de trios na Praça Castro Alves”, revelou.
Questionado sobre a possibilidade de ampliar o tamanho do trio devido à imensa quantidade de público que acompanha o BaianaSystem no Furdunço, o cantor respondeu com convicção: “O tamanho do trio não é documento e tem a ver com a saúde sonora, com a relação de conseguir lidar com os outros sem fazer brigas”.
Refletindo sobre a experiência do mar de fãs durante os shows, destacou: “É interessante ver essa multidão, onde as pessoas, mesmo distantes, se energizam mutuamente. Elas não apenas ouvem, mas sentem a música, pulam e criam toda uma estética e história a partir disso”.
Os admiradores do BaianaSystem, muitos deles usando máscaras, formaram rodas de dança e não pararam um segundo sequer. Cíntia Lívia, publicitária de 47 anos, expressou sua paixão pela banda: “Eu sou apaixonada por eles e estou achando o show simplesmente perfeito.” Ela exibiu uma tatuagem da máscara símbolo da banda em seu braço, revelando sua devoção ao grupo.
No vídeo abaixo, veja momento que a banda canta Magnata: