Os líderes envolvidos na guerra entre Rússia e Ucrânia não conseguem avançar nas negociações de paz. O conflito completou 27 dias nesta segunda-feira (21) e a mistura de intensificação dos bombardeios, o endurecimento das sanções e o aumento de apoio militar à Ucrânia é agravada pelo estremecimento de relações entre Estados Unidos e China, por causa da possibilidade de Xi Jinping apoiar os russos.
De um lado, o presidente norte-americano, Joe Biden, segue pressionando os chineses. Do outro lado, o líder russo, Vladimir Putin, continua ameaçando países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), avisando que pode considera-los “participantes” do conflito se o apoio bélico à Ucrânia seguir.
As posturas de Biden e Putin só aumentam a tensão diplomática no mundo, pela possibilidade de que a confusão se espalhe e se descontrole, provocando uma terceira guerra mundial.
Nessa segunda-feira, Biden fez declarações públicas sobre o conflito na Ucrânia, e mostrou como o conflito está longe de ser contido no Leste Europeu. Ele minimizou o poder de Vladimir Putin; o Pentágono, comanda a máquina militar do país, alertou para ataques cibernéticos; a Casa Branca, sede do governo, cobrou responsabilização para o conflito; e o Departamento de Estado, o órgão da diplomacia, puniu funcionários chineses – restringindo vistos.
Enquanto isso, os russos ameaçam até romper relações diplomáticas com os norte-americanos devido à dura posição de Biden sobre Putin.