Os advogados de Jair Bolsonaro (PL) apresentaram uma defesa ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última quinta-feira (6), na qual alegam que o ex-presidente reconheceu a derrota nas eleições de 2022. No documento, a defesa critica ministros do STF e coloca em dúvida as declarações do ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, que firmou um acordo de delação premiada.
Segundo a coluna de Bernardo Mello, do jornal O Globo, a peça jurídica sustenta que Bolsonaro teria orientado seus apoiadores a aceitarem o resultado do pleito, mas na prática, deixou o país e não entregou a faixa presidencial para Lula. O ex-presidente é alvo de investigação no STF por suspeita de envolvimento em uma conspiração para um golpe de Estado.
A defesa também apresentou uma lista com 13 testemunhas, entre elas o senador Hamilton Mourão (Republicanos), que foi seu vice, e o deputado Eduardo Pazuello (PL), ex-ministro da Saúde. Bolsonaro, em outro momento, demonstrou medo de ser preso e chegou a afirmar que teme morrer na cadeia.
