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Taxa de infecção hospitalar no Brasil é três vezes maior que a recomendada pela OMS

Especialista afirma que a principal ação de prevenção e controle é a higienização constante e correta das mãos

Taxa de infecção hospitalar no Brasil é três vezes maior que a recomendada pela OMS
Foto: Jonata Caribé
Foto: Jonata Caribé

No Brasil, o Ministério da Saúde estima que a taxa de infecções hospitalares chegue a 14% das internações, enquanto o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de até 5%. Diante do desafio de reduzir e evitar as chamadas infecções relacionadas à assistência em saúde (IRAS), a higiene das mãos continua sendo uma das mais eficientes e baratas ações, mas que ainda precisa de atenção para a forma correta. O assunto volta à pauta pela proximidade do Dia Mundial de Higiene de Mãos e do Dia Nacional de Combate às Infecções Hospitalares – 5 e 15 de maio, respectivamente.

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Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável pelo Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde, um estudo realizado no Brasil estimou que os custos diários de ocupação total e médio por paciente com IRAS é 55% superior ao de um paciente sem IRAS. No entanto, é importante destacar que um grande percentual das IRAS é evitável se forem executadas medidas eficazes de prevenção e controle de infecção pelos serviços de saúde.

“E a principal ação de prevenção e controle é a higienização constante e correta das mãos, que pode ser com água e sabão ou álcool em gel a 70%. Isso vale tanto para os profissionais envolvidos no ambiente hospitalar quanto para acompanhantes e visitas”, reforça a enfermeira Ana Paula Laranjeira Fernandes, responsável pelo Setor de Controle de Infecção Ambulatorial (SCIA) da Clínica AMO.

A especialista também cita como medidas essenciais ao combate às bactérias a adoção de um protocolo, o que inclui a higienização dos ambientes, leitos e superfícies, e a aplicação de medidas de prevenção. Isso vale tanto para unidades hospitalares, como na atenção primária à saúde ou ambulatorial, nos estabelecimentos que prestam assistência a pacientes crônicos ou na assistência domiciliar, ou seja, onde houver prestação de assistência a pacientes.

“Entre os maiores desafios das instituições de saúde, de um modo geral, está a adesão dos profissionais a todas as etapas da higiene de mãos”, reforça a enfermeira, destacando a importância das campanhas de conscientização, que ganham força no mês de maio, mas precisam ser desenvolvidas durante todo o ano.

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