O ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (MDB), fez uma reflexão sobre um dos momentos mais decisivos de sua carreira política: o rompimento com Jaques Wagner em 2010. Em entrevista ao programa Fora do Plenário, da Rádio Salvador FM, nesta quinta-feira (11), Geddel revelou que, ao olhar para trás, ele reconhece que a decisão pode ter sido um erro significativo.
“Talvez se eu tivesse sido um pouco mais tolerante, eu não tivesse rompido com Wagner e teria, quem sabe, uma carreira de senador sem fazer nenhuma força, e teria sido outro caminho”, confessou Geddel. A admissão veio acompanhada de uma avaliação crítica de sua trajetória política, que, segundo ele, foi bem-sucedida em muitos momentos, mas poderia ter sido ainda mais frutífera se algumas escolhas tivessem sido diferentes. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.
Geddel e Wagner, ambos figuras proeminentes na política baiana, mantinham uma relação que ia além da política, com laços afetivos que foram rompidos na ocasião. O ex-ministro reconheceu publicamente que sua postura na época poderia ter sido mais conciliadora, o que talvez tivesse evitado o afastamento entre os dois na época.
“Talvez tenha sido, e eu faço publicamente essa avaliação, um erro na minha carreira política”, refletiu Geddel, destacando a importância de avaliar criticamente as decisões tomadas ao longo da vida pública. Ele sugeriu que a ruptura com Wagner não só impactou sua trajetória, mas também alterou o curso de sua vida política de maneira significativa. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.
Hoje, no entanto, Geddel e Wagner mantêm uma relação de respeito, cada um em seu partido. “É uma pessoa que hoje eu me dou bem demais dentro do Partido dos Trabalhadores, mesmo com o episódio de 2010, nós não tivemos nenhum tipo de rusga pessoal, sempre mantivemos um canal de diálogo e respeito de uma relação que foi construída lá atrás”, lembrou Geddel.