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Sinjorba cobra respostas das empresas à pauta de reivindicações dos jornalistas

Sindicato busca iniciar negociações salariais e evitar adiamentos que prejudicam a categoria

Imagem: Reprodução
Imagem: Reprodução

Passado mais de um mês da data-base da categoria, iniciada em 1º de maio, o Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) ainda não obteve respostas de várias empresas sobre as reivindicações apresentadas. As demandas foram aprovadas em assembleia geral dos jornalistas no dia 27 de março, com pautas específicas adicionadas após assembleias individuais de cada empresa no início de abril.

O Sinjorba está pressionando as empresas para que as negociações comecem imediatamente, evitando o adiamento para o segundo semestre, como ocorreu no ano passado. A preocupação do sindicato aumenta com a deterioração salarial e as demissões recentes, como as ocorridas na redação do Correio entre o final de maio e início de abril. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.

“Vamos convocar outra assembleia geral para avaliar o estágio das conversas e aprovar um calendário de mobilização dos jornalistas baianos”, afirmou Moacy Neves, presidente do Sinjorba. Ele destacou que a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) lançou a Campanha Salarial Nacional dos Jornalistas, com a participação de sindicatos de diversos estados.

A campanha nacional foi elaborada com a assessoria técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e inclui cláusulas sugeridas por sindicatos de jornalistas de todo o Brasil. Os sindicatos estaduais de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins já estão participando.

Uma das prioridades do Sinjorba é garantir o respeito ao piso salarial de R$ 4.531,30 para jornalistas que trabalham cinco horas diárias. A entidade busca que esse valor seja o menor salário pago nas grandes e médias empresas e nas assessorias. “Já conseguimos que entidades como Sindsefaz, APLB-Sindicato, Aduneb e Sindsalba paguem o piso salarial proposto pelo Sinjorba e respeitem a jornada especial”, disse Fernanda Gama, vice-presidente do Sinjorba. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.

Para os segmentos que não respeitam a representação do Sinjorba, como TVs, rádios, sites de notícias e empresas de assessoria, o sindicato planeja levar a discussão para a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) ou ao Ministério Público do Trabalho (MPT). “Somos categoria especial, cuja representação é da entidade de classe, porém muitas empresas fingem desconhecer essa norma legal e se negam a conversar com o Sinjorba”, denunciou Fernanda.

Pauta de reivindicações 2024:

– Reajuste – IPCA (maio/23 a abril/24)
– Aumento real – 4,62%
– Piso Salarial definido pelo Sindicato para jornada 5 horas (R$ 4.531,30)
– Jornada de 4 horas para estagiários de jornalismo
– Respeito à jornada de trabalho especial, com acordo com o Sindicato para jornadas até 7h
– Pagamento de hora extra com adicional de 100%
– Contratação de jornalistas diplomados e com registro profissional
– Implantação de Plano de Cargos e Salários
– Implantação de Plano de Saúde, Auxílio-Alimentação e Auxílio-Creche
– Notificação do trabalhador através de aplicativos de mensagens apenas durante a jornada de trabalho
– Definição de ações de combate ao assédio nos locais de trabalho
– Estabelecimento de regras e contrapartidas para a ação multitarefas
– Instituição de Protocolo de Segurança para Jornalistas

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