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Segmento de cafés especiais da Bahia tem potencial de crescimento, apontam especialistas

Vitrine para o setor, ingressos para Feira Baiana de Cafés Especiais começam a ser vendidos na quarta-feira (17)

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Apesar de os cafés especiais e gourmet representarem apenas cerca de 2% do consumo total de café no Brasil, especialistas veem grande potencial de crescimento no setor. Essa perspectiva será destacada na segunda edição da Feira Baiana de Cafés Especiais, que ocorrerá em Salvador nos dias 17 e 18 de agosto, no Doca 1, Comércio. Os ingressos começam a ser vendidos nesta quarta-feira, 17 de julho, no Sympla, com o passaporte para os dois dias custando R$ 30 e o ingresso unitário R$ 20.

“O termo café especial foi criado na década de 1970, e a novidade ainda traz um pouco de ceticismo. Contudo, à medida que a indústria se consolida, essa lacuna diminui. Recentemente, uma pesquisa da Fapesp revelou que 0,08% do consumo de café no Brasil em 2023 é de cafés especiais, enquanto os cafés gourmet representam 1,7% do consumo. Há, portanto, um mercado enorme ainda em crescimento”, explicou Vinícius Lima, torrador de cafés e consultor em pós-colheita e avaliação sensorial.

Vinícius Lima destaca que, nos últimos anos, o mercado evoluiu significativamente, com um aumento no número de produtores focados em cafés de alta qualidade. Ele observa que a disponibilidade desses cafés em supermercados facilitou o acesso e ampliou o consumo, antes restrito às cafeterias.

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Da torra ao sabor

Lucas Campos, fundador da Blenditta Torra de Bons Cafés e mestre de cerimônias da Feira Baiana de Cafés Especiais, explicou que o evento reunirá as principais marcas de café da Bahia, permitindo aos visitantes experimentar diversos tipos de café e comparar aromas e sabores para descobrir o que mais lhes agrada.

Campos ressalta a importância da torra para valorizar o grão de café, seja aplicando uma torra de origem ou de posicionamento de sabor, mas adverte que “a torra não faz milagres, é preciso ter um grão de qualidade”. Ele menciona a necessidade de grãos peneirados, de mesmo tamanho e padrão de qualidade, para que se possa fazer modulações de torra que aumentem o tempo de prateleira ou sejam adequadas para cafeterias.

Vinícius Lima acrescenta que o consumidor deve verificar informações na embalagem do café, como a categoria de qualidade, rastreabilidade, nível de torra, moagem e notas sensoriais. Ele também recomenda observar a data de torra, quanto mais recente, melhor.

Novidades da segunda edição

Maurício Galvão, organizador e produtor do evento, destacou que esta edição da feira alcança metas importantes, incluindo a expansão para dois dias e a presença mais forte de pequenos produtores e da agricultura familiar, que representam a excelência dos cafés especiais da Bahia. A feira também proporcionará networking entre investidores.

“A Feira será o espaço de conexão do consumidor com a cadeia produtiva dos cafés especiais, instituições privadas e governo. Nosso objetivo maior é firmar a Bahia como referência nacional em cafés especiais”, enfatizou.

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Mais informações sobre o evento estão disponíveis no perfil oficial da feira no Instagram (veja aqui).

Para adquirir ingressos, clique aqui.

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