O secretário da Fazenda de Lauro de Freitas, Ricardo Góis, detalhou nesta sexta-feira (17), em reunião com entidades sindicais e a imprensa, os desafios financeiros enfrentados pelo município. Apesar da receita corrente líquida de R$ 1,03 bilhão prevista para 2024, a cidade enfrenta obrigações prioritárias que comprometem boa parte do orçamento, especialmente nas áreas de saúde e educação.
Góis explicou que R$ 700 milhões são provenientes de impostos diretos e transferências constitucionais, sendo que 15% e 25% desse montante devem ser aplicados, obrigatoriamente, em saúde e educação, respectivamente. “Essas áreas somam mais de R$ 200 milhões ao ano. Restam R$ 435 milhões, cerca de R$ 36 milhões por mês, mas a dívida pública consome aproximadamente R$ 78 milhões anuais”, destacou o secretário.
Com essas limitações, o secretário pontuou que a gestão busca equilibrar as contas sem comprometer os serviços essenciais. “Não é apenas uma questão de ter dinheiro em caixa. É preciso cumprir as obrigações fiscais e atender às demandas prioritárias. Estamos trabalhando em soluções para superar essas dificuldades financeiras”, concluiu Góis.