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Salvador lidera ranking de crianças sem acesso prioritário a creches no Brasil

Estudo aponta que 61,7% das crianças de 0 a 3 anos em Salvador estão em grupos vulneráveis e carecem de vagas

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Um estudo recente revela que Salvador é a capital brasileira com o maior percentual de crianças em situação vulnerável que deveriam ter prioridade no acesso a creches. De acordo com o Índice de Necessidade de Creche (INC), elaborado pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV), 61,7% das crianças de 0 a 3 anos na capital baiana se encontram em famílias monoparentais, em situação de pobreza, ou que possuem crianças com deficiência. Esses dados evidenciam um problema urgente na cidade, onde milhares de famílias enfrentam desafios diários pela falta de vagas nas creches.

Em números absolutos, isso significa que mais da metade das crianças pequenas em Salvador estão entre as mais necessitadas, o que gera um impacto significativo tanto no desenvolvimento infantil quanto na possibilidade de os pais, especialmente mães solo, poderem trabalhar. “A nossa ideia é estimar essa população que poderia se beneficiar do acesso à creche, chamando a atenção para o fato de que essa necessidade é diferente para cada território”, explicou Karina Fasson, gerente de Políticas Públicas da FMCSV.

Enquanto Salvador lidera o ranking de necessidade, outras capitais brasileiras apresentam cenários menos críticos. Em Porto Velho, por exemplo, apenas 32,2% das crianças de 0 a 3 anos estão em condições que requerem prioridade na matrícula, a menor taxa entre as capitais. Essa disparidade ressalta a importância de adaptar as políticas públicas de acordo com as realidades locais.

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A falta de creches não é apenas um problema educacional, mas social e econômico. Muitas famílias poderiam melhorar sua condição de vida se tivessem onde deixar seus filhos pequenos em segurança durante o horário de trabalho. “Com base nesses dados, os territórios podem planejar a expansão das creches e utilizar critérios de priorização”, destacou Fasson.

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O estudo destaca a urgência de políticas públicas que ampliem as vagas em creches em Salvador. Sem informações oficiais atualizadas sobre quantas crianças já estão matriculadas, o estudo alerta para a necessidade de planejamento e ação imediata para atender a essa demanda crescente. A educação infantil, de responsabilidade municipal, ganha relevância nas eleições municipais de 6 de outubro, colocando o tema no centro das discussões eleitorais.

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