Durante encontro com jornalistas nesta terça-feira (8), na sede da Codesal, no Bonocô, o diretor-geral da Defesa Civil de Salvador, Sosthenes Macedo, apresentou um balanço das ações realizadas nos últimos anos e os preparativos para o período de chuvas em 2025. Ele enfatizou que as iniciativas preventivas são executadas ao longo de todo o ano, sob coordenação do prefeito Bruno Reis (União Brasil), com apoio direto da vice-prefeita Ana Paula Matos (PDT).
Sosthenes destacou que já foram instaladas cerca de 550 geomantas em áreas de risco, além de contenções de encostas e programas de capacitação voltados à população. “Temos um trabalho continuado, feito 365 dias por ano, com atenção especial às áreas mais vulneráveis. Isso garante respostas rápidas e, principalmente, a preservação de vidas”, afirmou o diretor, lembrando que Salvador ficou quatro anos sem registrar mortes em decorrência de desastres naturais.
Capacitação e comunidade
Além das obras estruturais, Sosthenes enfatizou a importância da participação popular e da educação para a resiliência. Programas como os Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil (NUPDEC), o PDCE nas escolas e para jovens e adultos (EJA), além das capacitações mensais conhecidas como Mobiliza, promovem o engajamento de moradores, estudantes e profissionais de diversas áreas.
“Já capacitamos mais de 10 mil crianças e ampliamos o diálogo com bombeiros, engenheiros e a população em geral. Toda primeira sexta-feira do mês temos cursos para que qualquer cidadão possa ajudar nas áreas de risco. Nosso foco é formar uma Salvador cada vez mais preparada”, explicou.
Integração e reconhecimento internacional
Sosthenes frisou que a atuação da Defesa Civil é integrada com diversas secretarias e instituições, como a Secretaria de Promoção Social, Sedur, Guarda Municipal, Embasa, Coelba e o Corpo de Bombeiros. “É uma operação a quatro mãos. Trabalhamos em conjunto para que as respostas sejam rápidas e eficazes, e a população esteja segura”, destacou.
Como reconhecimento, Salvador foi certificada pela ONU como uma das cinco cidades do Brasil e uma das dez da América Latina com o selo de hub de resiliência. “É motivo de orgulho e um incentivo para seguir avançando. A meta para 2025 é clara: atravessar o período chuvoso com vidas preservadas e a cidade cada vez mais preparada para enfrentar os desafios climáticos”, concluiu.
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