O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja dividir a reforma ministerial do seu governo em três etapas, com a primeira fase concluída até o Carnaval. Até agora, a única mudança oficial foi na Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), com Sidônio Palmeira substituindo Paulo Pimenta.
A saída de Márcio Macêdo da Secretaria-Geral do Planalto para dar lugar à deputada Gleisi Hoffmann é considerada certa, assim como a possível troca na Secretaria de Relações Institucionais, que pode ser ocupada por nomes como o senador Jaques Wagner ou o deputado José Guimarães. A pasta poderia ser negociada com o Centrão, o que liberaria o Ministério da Saúde para Alexandre Padilha ou Arthur Chioro.
Na segunda etapa, as mudanças afetariam ministérios comandados por políticos do PT, como o Ministério do Desenvolvimento Social, atualmente com Wellington Dias, que poderia ser repassado ao Centrão. A terceira fase envolveria as pastas ocupadas por aliados, como os Ministérios da Pesca, Desenvolvimento e Agricultura.
No entanto, mudanças nessas áreas só ocorreriam se os partidos concordassem. Entre os ministérios considerados “imexíveis”, estão a Casa Civil de Rui Costa e o Ministério de Minas e Energia, comandado por Alexandre Silveira.
