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“Quem andou fora da ética, que procure seu advogado”, diz Jerônimo sobre operação do GAECO no INEMA

Investigações apontam suposto esquema de corrupção envolvendo técnicos do Instituto de Meio Ambiente desde 2019

Foto: Luciano Barreto/PB
Foto: Luciano Barreto/PB

Na última sexta-feira (19), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público deflagrou uma operação no Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA) para investigar um esquema de corrupção relacionado à venda de licenças ambientais e autorizações de supressão de vegetação. O governador Jerônimo Rodrigues se manifestou sobre o caso nesta segunda-feira (22), durante um evento de ampliação do efetivo das forças de segurança pública da Bahia.

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Jerônimo, em entrevista, enfatizou a seriedade do governo na apuração dos fatos e na punição dos responsáveis. “Conversei com o secretário de meio ambiente, Eduardo [Sodré]. Ele estava preocupado porque é claro que não nos deixaremos manchar por uma ação equivocada de um profissional, de dois ou de três. Mas eu espero que isso não manche a imagem e a responsabilidade dos técnicos do INEMA, em quem confio bastante, inclusive no movimento ambientalista, que nos ajuda com as críticas”. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.

“Minha palavra para o secretário foi: quem andou na linha de forma equivocada, que procure seu advogado. Eu não vou defender e não permitirei que a imagem do Estado ou da Secretaria seja maculada por qualquer profissional ou cargo de confiança”, declarou o governador.

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Operação Ceres

Sobre a operação, seis pessoas estão sob investigação, suspeitas de receberem R$ 16,5 milhões em propina para conceder licenças ambientais do INEMA. Na última sexta-feira, sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos imóveis dos suspeitos em diversas cidades da Bahia, incluindo uma mansão em Riacho de Santana. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.

Entre os suspeitos estão servidores e ex-funcionários do INEMA, acusados de participarem de um esquema que, entre 2019 e 2023, facilitou a concessão ilegal de licenças ambientais e autorizações de supressão de vegetação. O pagamento das propinas foi realizado, em grande parte, por fazendeiros ou empresas de empreendimentos rurais do oeste do estado, por meio de depósitos bancários nas contas de um dos investigados.

Os materiais apreendidos nos endereços dos investigados serão analisados pelos promotores de Justiça para confirmar a extensão do esquema. O INEMA informou que ainda não foi notificado oficialmente sobre os fatos investigados. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.

A operação do GAECO abrangeu as cidades de Salvador, Camaçari, Lauro de Freitas, Guanambi e Riacho de Santana.

Assista resposta do governador abaixo:

 

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