A Polícia Federal iniciou a investigação da queda da ponte Juscelino Kubitschek, que ligava Maranhão e Tocantins, após o desabamento no último domingo (22). A tragédia deixou quatro mortos, 13 desaparecidos e mobilizou uma força-tarefa envolvendo bombeiros, Defesa Civil e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). A PF já enviou especialistas ao local para coletar evidências e avaliar as causas do colapso.
Em relação ao risco de contaminação no Rio Tocantins, o governador do Maranhão, Carlos Brandão, informou que a água foi liberada para consumo após parecer da Agência Nacional de Águas (ANA). A queda de veículos transportando ácido sulfúrico e defensivos agrícolas gerou preocupação, mas análises preliminares indicaram que não houve contaminação. No entanto, o monitoramento continuará para garantir a segurança da população.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, sobrevoou a área e anunciou R$ 100 milhões para a reconstrução da ponte e remoção dos escombros. Ele também decretou situação de emergência e afirmou que a nova estrutura atenderá aos mais rigorosos padrões de segurança. “Iremos reconstruir uma ponte com todos os itens de garantia de segurança para a população e o tráfego”, declarou o ministro.
Equipes do Dnit começaram a analisar as causas do acidente, enquanto buscas por desaparecidos continuam com apoio de botes e mergulhadores. Apesar das dificuldades, o governo garantiu agilidade no processo de reconstrução, prevendo que as obras sejam contratadas ainda em 2024, com recursos já aprovados.