O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, disse nesta sexta-feira (14) que as tarifas impostas a diversos países pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, podem apresentar um efeito menor no Brasil do que em outras economias, como a do México.
“Essa menor relação, ou conexão comercial, do Brasil com os Estados Unidos, comparativamente com o México, induziu sensação por parte dos agentes de mercado de que eventualmente uma política de tarifas mais pesadas possa prejudicar mais o México do que o Brasil”, afirmou. No entanto, Galípolo ressaltou que o melhor seria não haver “guerra comercial”.
“Perceba que há uma sutileza aqui: eu não estou dizendo, que com as tarifas, é melhor para o Brasil. Com certeza, não há dúvida de que em qualquer condição do comércio global é melhor não ter uma guerra tarifária. O que eu estou colocando aqui simplesmente é que no relativo, ou seja, comparativamente, talvez para o Brasil seja menos prejudicial do que, por exemplo, para o México”, disse o presidente do Banco Central em reunião com empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
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