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Presidente da ALBA atualiza situação de Binho Galinha e critica sistema judicial

Adolfo Menezes comenta sobre Operação El Patron e defende mudanças legislativas

Foto: Luciano Barreto/PB
Foto: Luciano Barreto/PB

Em entrevista nesta terça-feira (4), o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputado Adolfo Menezes (PSD), abordou a situação judicial do deputado Binho Galinha (Patriota), implicado na Operação El Patron. Adolfo destacou a complexidade do caso, mencionando que “dois juízes já se declararam impedidos de julgar o caso” e sublinhou que, embora presidente da ALBA, não tem poder absoluto sobre as decisões da Casa, que dependem dos deputados.

Adolfo explicou que solicitou ao líder da maioria e ao líder da oposição, Rosemberg Pinto e Alan Sanches, respectivamente, que indicassem os membros do conselho de ética. “Cabe aos membros que foram indicados fazer o trabalho deles, eu tenho cobrado, mas eu não posso obrigar o deputado a fazer o papel dele”, afirmou. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.

Criticando a morosidade e a seletividade do Congresso Nacional na aprovação de leis, Menezes sugeriu que crimes graves cometidos por parlamentares não deveriam depender da autorização das Casas Legislativas para que sejam julgados. “Vocês sabem que quando eles querem, eles aprovam qualquer lei de hoje para amanhã. Você vê que o Fundo Partidário, quando foi para aumentar em bilhões, em 24 horas eles legislaram e aprovaram a lei”, lembrou Adolfo.

O deputado Binho Galinha é investigado na Operação El Patron, deflagrada em dezembro de 2023, que apura uma organização criminosa envolvida em lavagem de dinheiro, extorsão e agiotagem, onde o deputado feirense é apontado como possível líder. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.

Adolfo Menezes defendeu que, apesar da imunidade parlamentar ser importante para proteger discursos e ações no exercício do mandato, não deve se aplicar a crimes de alta gravidade. “Você não pode votar determinados tipos de crimes, como nós vimos do Brazão no Rio de Janeiro e este daqui da Bahia, com imunidade, então a própria Judiciária já era para fazer a parte dela, não era para depender do Congresso nem das Assembleias”, concluiu.

Assista entrevista abaixo:

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